O eletroencefalograma (EEG) é um exame complementar que avalia a atividade cerebral, suas variações e alterações.

Como é feito:

Eletrodos são “colados” ao couro cabeludo do paciente com ajuda de uma pasta condutora que permite que a diminuta atividade elétrica gerada pelo cérebro seja captada, ampliada, transformada em gráficos e analisada pelo médico neurofisiologista.
Na maior parte dos exames é recomendado algum trecho em sono para que algumas anormalidades se tornem evidentes. Dependendo da colaboração do paciente, serão utilizados alguns procedimentos para sensibilizar o exame na busca por eventuais alterações. São eles a hiperventilação forçada (respiração rápida e profunda) e a fotoestimulação intermitente (luz piscando em frequências pré-determinadas).


Quem pode fazer:

O EEG pode ser realizado em pacientes de todas as idades (de recém nascidos a idosos). As contra-indicações relativas se limitam a alterações no couro cabeludo que impeçam a colocação dos eletrodos, como por exemplo: infecções de pele, infestação por piolhos.


Principais indicações:

  • Crises convulsivas
  • Epilepsias
  • Coma e rebaixamento do nível de consciência
  • Desmaios sem causa definida
  • Atrasos de desenvolvimento neurológico
  • Atraso escolar
  • Alterações de comportamento
  • Síndromes demenciais
  • Avaliação de algumas doenças psiquiátricas
  • Recém nascidos em risco neurológico (prematuros por exemplo)

Como se preparar:

  • Trazer o pedido do exame e documentos pessoais
  • Vir com os cabelos limpos e secos
  • Não usar cremes, mousse ou gel no cabelo
  • Alimentar-se normalmente
  • Dormir o mínimo possível na véspera o exame
  • No caso de crianças até 05 anos: trazer chupeta, mamadeira, brinquedos ou outros objetos que ajudem a adormecer e acalmar
  • Não dormir no caminho até a clínica
  • Tomar os medicamentos normalmente
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